Artesãos do Som

Dando sequencia à série de retrospectiva dos 10 anos de história do Artesãos do Som, 2013 foi o ano em que o Artesãos se consolidou como ferramenta de educação, valorização, difusão e conscientização da importância da produção sonora no audiovisual. Iniciou o ano com o reconhecimento da conceituada revista de cinema Filme Cultura, sendo considerado “uma das melhores fontes de pesquisa em língua portuguesa sobre o universo sonoro do cinema“.

Bernardo Marquez, fundador do Artesãos, novamente foi convidado para mediar a mesa de som da Semana ABC 2013. Desta vez para discutir “O Pensamento Sonoro no Cinema Brasileiro Contemporâneo” ao lado de Kleber Mendonça Filho (diretor de “O Som ao Redor” e “Bacurau“); Ricardo Reis “Chuí” (editor e supervisor de som) e Carlos Alberto Mattos (editor da revista Filme Cultura “O Som Nosso de Cada Filme“).

Com a facilidade de articulação com os profissionais da área, um novo desafio é proposto a Bernardo: criar o primeiro Encontro Nacional dos Profissionais de Som no Cinema em parceria com o saudoso Festival CineMúsica, Hernani Heffner e Joice Scavone, e com o objetivo principal de contribuir para uma maior integração entre os profissionais do som do cinema nacional. Iniciando assim, uma jornada de 5 anos de trabalho intenso que veremos nos próximos capítulos dessa série.

2013 foi também o ano de publicação do mestrado que Bernardo concluiu na ECA/USP sobre o Status Quo da Pesquisa Brasileira Contemporânea Sobre o Som no Cinema. Um projeto que organizou, facilitou o contato e diminuiu o desgaste da busca de uma bibliografia em língua portuguesa que até então se encontrava dispersa, quebrando também o mito de que o som cinematográfico é pouco estudado no país. 

Desta forma, pode-se dizer que o terceiro ano de vida do Artesãos do Som foi muito especial e de grande valia para o desenvolvimento do som no audiovisual brasileiro. Agradecemos a todos que participaram e colaboram para a realização destas conquistas.

Este post faz parte da série comemorativa dos 10 anos de Artesãos do Som. Grande abraço e até a próxima!
Bernardo Marquez

Retrospectiva #01: em busca de um lugar ao “SOM”

Retrospectiva #02: compartilhando aprendizados

Retrospectiva #03: entrosamento sonoro

Depois de dois anos de trabalho árduo para adentrar no universo profissional do som no audiovisual brasileiro, e com o sucesso do portal Artesãos do Som que veio ocupar uma grande lacuna na reflexão e na prática do som para cinema no Brasil, 2012 abre as portas para um maior envolvimento e entrosamento sonoro.

A convite da Associação Brasileira de Cinematografia, o entusiasta sonoro fundador do Artesãos é convocado para mediar a mesa “O som no Cinema Contemporâneo: conceitos e novas tecnologias“, lado a lado com nomes importantes como o convidado internacional Guido Berenblum (técnico de som direto, editor e diretor de som argentino), Eduardo Santos Mendes (sound designer e professor de som da ECA/USP) e Tide Borges (técnica de som e professora da disciplina “Direção de Som” na FAAP). O início de um engajamento com os profissionais de som que veio a reverberar em alto e bom som nos próximos anos.

2012 foi também o ano em que pela primeira vez o Artesãos do Som conheceu e esteve presente no famigerado Festival CineMúsica, a convite de Hernani Heffner. O Festival CineMúsica foi o único festival de cinema do Brasil dedicado exclusivamente ao som contando também com uma premiação voltada para o universo sonoro audiovisual. Este encontro proporcionou o início da realização de um sonho ousado que contarei na retrospectiva #4.

Este post faz parte da série comemorativa dos 10 anos de Artesãos do Som. Abaixo, você pode assinar nossa Newsletter para acompanhar todas as novidades da comemoração dos nossos 10 anos de história.

Grande abraço e até a próxima!
Bernardo Marquez

Retrospectiva #01: em busca de um lugar ao “SOM”

Retrospectiva #02: compartilhando aprendizados

Em 2019 uma das produções cinematográficas mais emblemáticas da historia, e que se tornou um marco sonoro no audiovisual, completou 40 anos de lançamento. O filme se tornou uma lenda, e sua trilha sonora mudou para sempre a maneira que pensamos sobre o som em filmes. Foi em Apocalypse Now que surgiu pela primeira vez nos créditos de um filme o título do profissional Sound Designer graças ao pioneirismo de Walter Murch.

Randy Thom comenta: “Se tanta energia e experimentação já foram colocadas no desenho de som e mixagem de algum filme como em Apocalypse Now, eu não estou ciente disso. Essa experiência foi base para tudo o que fiz desde então. Agradeço a Walter Murch e a todos os meus outros amigos que trabalharam em Apocalypse Now por iniciar minha carreira sonora no cinema da melhor maneira possível. Adorei cada minuto que trabalhei nele.”