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Oct 26 2014

Sonoridades no Cinema Brasileiro: Márcio Câmara e o som de “Cinema, Aspirinas e Urubus” – PARTE I

Guilherme Farkas

Em junho de 2013, iniciei, como aluno do curso de bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense, uma pesquisa de iniciação científica orientada pelo professor Fernando Morais da Costa. Tinha o objetivo de estudar as sonoridades em alguns filmes no cinema brasileiro contemporâneo e de aproximar as experiências vividas no âmbito da realização do sonoro com um pensar mais acadêmico. Ou seja, fazer com que a realização sonora e os profissionais de som no cinema brasileiro tenham suas produções ligadas também a um pensamento mais teórico. Logo, juntos Fernando e eu, escolhemos quatro filmes brasileiros realizados no período entre 2005 e 2013. Realizei entrevistas com cinco profissionais de som ligados aos filmes eleitos. A partir de leitura bibliográfica sobre som no cinema e das entrevistas realizadas, redigi um artigo tentando relacionar as experiências que passaram tais profissionais e uma leitura mais teórica sobre som no cinema.

O resultado disso foram as transcrições das cinco entrevistas e a redação de um artigo científico. O que compartilho abaixo é a entrevista realizada com Márcio Câmara. Tendo como norte sua experiência na realização da captação de som direto do filme “Cinema, Aspirinas e Urubus” (2005) dirigido por Marcelo Gomes.

Em ocasião da publicação no Artesãos do Som, a entrevista foi divida em três blocos: I- História e início no som, II- Experiência na captação de som direto no filme Cinema, Aspirinas e Urubus (Marcelo Gomes, 2005) e III- Panorama atual da figura do profissional de som no mercado audiovisual.

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